Arquivo para Renata Junqueira

O frio do amor!

Posted in Poesia with tags , , on 23/01/2011 by Renata Junqueira

Sim. Eu já escrevi uma mensagem de amor
Já vi fiquei horas digitando uma mensagem de duas linhas no meu celular, sentindo um frio na barriga só de pensar que ele iria ler
Escrevi, reescrevi, escrevi de novo,
e no fim apaguei
Tive medo!
Medo de amar
O tempo passou…e eu nunca consegui apertar: enviar
Hoje tenho medo!
De nunca mais sentir ese frio de novo!

A riqueza da alimentação Vegetariana

Posted in Alimentação, Vegetarianismo with tags , , , , , , on 10/01/2011 by Renata Junqueira

Por Alex Atala, o mais conceituado chef brasileiro, proprietário do Restaurante D.O.M. em São Paulo

 

Tenho especial fascínio por esta parte da cozinha. O poder do movimento hippie, nos anos 70, influenciado por culturas ancestrais como a indiana, impregnou a cozinha vegetariana. Por causa da influência dos hippies, ela é vista até hoje, no mundo ocidental, como uma coisa de gueto, de bicho grilo. Mais um equívoco do mundo gastronômico.
Um dos momentos apoteóticos da cozinha, o macarrão com molho de tomate, é um prato 100 por cento vegetariano. Há muitas possibilidades de se fazer uma refeição rica, gostosa e criativa sem o uso de proteína animal. Berinjelas, cogumelos, alcachofras, aspargos, entre muitos outros, tem sabores fortes. As alcachofras e os aspargos são vistos com reserva pelos amantes do vinho: de tão fortes de sabor, podem cobrir notas da bebida.
Arrisco até a dizer que eu poderia abrir um restaurante no qual a falta de carne não faria a menor diferença. Pensando em algas, tomates, tubérculos, verduras, em fim, uma série de ingredientes de cozinha que não incluem carne, é possível montar uma refeição incrível.
É importante frisar que todas as cozinhas incluem pratos vegetarianos e que a carne não faz falta nenhuma em uma refeição. Se pararmos para pensar, poderíamos reduzir bastante a quantidade de carnes que ingerimos. Ela não tem essa importância crucial na nossa alimentação. Não mesmo! É possível viver muito bem com uma cozinha vegetariana, e é possível chegar a notas contundentes só pensando em castanhas, queijos e todos os outros ingredientes desse universo.
A cozinha vegetariana deve ser reinterpretada. Há um espaço para isso na gastronomia atual.

Extraído do livro Escoffianas brasileiras, pag. 86.

Posted in Uncategorized with tags , , , , on 07/06/2010 by Renata Junqueira

 

“Todas as artes contribuem para a maior de todas as artes, a arte de viver”

Bertolt Brecht

Autoconhecimento e alta performance no golfe!

Posted in Método DeRose, Opinião e informação with tags , , , , , , , , on 31/05/2010 by Renata Junqueira

Retomando o fôlego!

Posted in filosofia, Responsabilidade Ambiental, Uncategorized with tags , , , , on 30/04/2010 by Renata Junqueira

Depois de um bom tempo sem escrever, finalmente estou voltando!

Aos pouquinhos mas voltando.

Hoje vou postar um vídeo que tem um ar catastrófico mais é  realmente muito bonito e mostra muitas verdades que orecisam ser ditas.

O vídeo tem imagens incríveis e o autor fala sobre a importância de percebermos o mundo como uma unidade, uma “família”, para então percebemos a importância de preserva-la . Quando falo do mundo não me refiro apenas aos nossos amigos, vizinhos e etc. Mas também ao meio ambiente, aos animais e todo o resto.

 Vale a pena ver o vídeo e perceber no fundo da alma o valor de  cultivar a vida!

2010 meu 2010 querido!

Posted in filosofia with tags , , , , , , on 13/01/2010 by Renata Junqueira

Numa data simbólica entre um minuto e outro luzes coloridas aparecem no céu e todos comemoram a esperança de um novo começo. Na praia, Iemanjá recebe suas ofertas. Os supersticiosos, ou apenas devedores, molham os pés nas sete ondas. Os demais se abraçam e dançam sem música. Apenas com o som da prosperidade e das novas realizações.

Um importante ritual celebrado em todas as nações. Tempos de ganhar força, animo e principalmente esperança. Porém, fé por fé nada adianta. É preciso acreditar e agir. Levando nossos passos a trilhar em direção a estrela escolhida. Ser diferente e fazer a diferença. Não deixemos que o que não conseguimos cumprir tire de nós a vontade de continuar. Mais fácil é tomar coragem e realizar do que sentar e lamentar.

2010 ano prometido. De superação de crise. De desenvolvimento da nação. De melhorias públicas. De eleição.

2010 ano conquistado. Por cada um de nós. Por todos que trabalham por um mundo melhor. Por quem acredita na beleza da vida.

Vivamos um dia após o outro. Vivamos nosso presente; dia 1º, 2º, 3º… E assim não deixemos que a vida escorra pelos dedos e passe inutilmente. Sem que tenhamos feito de tudo para deixarmos este mundo com a certeza de ter vivido da  melhor forma possível.

São Paulo Running Show e o inédito Espaço Golf!

Posted in Cultura, Opinião e informação with tags , , , , , , , , , , , , on 29/09/2009 by Renata Junqueira

Espaço Golf 2009 - Bienal do Ibirapuera em São Paulo

A quarta edição do São Paulo Running Show contou com um grande diferencial. Pela primeira vez na Bienal do Ibirapuera o running e o golf se juntaram num mesmo evento trazendo aproximadamente 20 mil pessoas entre atletas amadores e profissionais, lojistas e visitantes em busca de melhor qualidade de vida por meio de práticas esportivas.

Organizado pela Haná Marketing o Espaço Golf apresentou o que há hoje no mercado de mais sofisticado e moderno além de equipamentos de ponta e uma linha feminina exclusiva da Callaway representada pela Marina Cerãntola uma das sócias da marca no Brasil.

Pro Tee Golf SimulatorPara os que nunca jogaram golfe sentirem-se mais próximos deste esporte, o requisitado espaço ofereceu dois Pro Tee Golf Simulator onde  o visitante sentia-se em um real torneio de golfe, e ainda podia treinar seu swing, movimento completo de tacada. O público, assim como os profissionais, podiam escolher o melhor taco para a sua jogada, além de sentir todos as dificuldades que existem em praticar o golfe em um campo real.

De acordo com Sérgio Bernardi, diretor da Promotrade, que organiza a Running Show, o objetivo é inserir outros esportes que estejam de alguma forma ligados ao conceito de saúde e bem estar por meio da prática esportiva. “A proposta para o próximo ano é fazer, dentro da Running Show, um salão com esportes de elite. As pesquisas feitas com visitantes da feira mostraram que golfe e tênis, por exemplo, são os esportes preferidos dos visitantes da feira, depois da corrida. Portanto, nossa idéia é oferecer ao público cativo e que freqüenta a feira desde a primeira edição novas opções esportivas e ao mesmo tempo ampliar o público, ao trazer amantes de outros esportes”, afirma Bernardi.

Onde queremos chegar?

Posted in Autoconhecimento, Método DeRose with tags , , , , , , , , , , , , , , on 08/09/2009 by Renata Junqueira

A Arte de Bem Viver

 

Professor DeRose e o jornalista António Mateus

Professor DeRose e o jornalista António Mateus

Jornalista António Mateus – Nós sonhamos que os nossos filhos cresçam num mundo numa determinada direção. E nós configuramos qual é essa direção. O senhor não “hipotecou”, não investiu 50 anos de investigação, de procura de saberes, sem sentir dentro de si onde é que queria chegar? Onde é que quer chegar?

Professor DeRose – “Eu gostaria de chegar a um ponto em que as pessoas, minimamente, escutassem o que nós temos a dizer. Que nos permitissem falar. Que não nos amordaçassem. Porque o grande problema que eu tenho sentido, é que nós temos coisas muito boas para dizer, não propondo um debate, mas propondo uma reflexão. O que ocorre é que os que não gostam do sistema, ou pensam que não gostam, não escutaram. Eles não conversaram comigo, não conversaram conosco, não conheceram a nossa gente, não leram nossos livros. Então, essa mordaça, eu gostaria, o meu sonho seria poder arrancar essa mordaça.

Eu me sinto sob aquela punição antiga, punição eclesiástica, do silêncio obsequioso. “Disse o que não devia, não falará mais.” E realmente eu sinto muito isso. Não querem que eu fale. Mas você observa que o que eu falo não é polêmico. Não considero polêmico, porque nós não estamos polemizando, nós não estamos discordando dos outros. Não é agressivo, acho que não é, não tenho intenção de que seja. Não quero agredir ninguém. E a proposta é boa, a proposta é uma juventude saudável. Nós trabalhamos essencialmente com adultos jovens. Portanto, produzir uma juventude saudável, juventude longe das drogas, do álcool e do fumo, se mais nada prestasse, pelo menos isso seria uma contribuição a ser reconhecida, que o nosso trabalho já esta há meio século proporcionando à sociedade.”

Veja a matéria completa:

Vídeo da entrevista com o educador DeRose

 

Questão para se pensar – Parte III

Posted in Alimentação, Método DeRose with tags , , , , , , , , , , on 08/09/2009 by Renata Junqueira
Como zeladores do planeta, é nossa responsabilidade lidar com todas as espécies com carinho, amor e compaixão. As crueldades que os animais sofrem pelas mãos dos homens estão além de nossa compreensão. Por favor, ajudem a parar com esta loucura. Richard Gere

"Como zeladores do planeta, é nossa responsabilidade lidar com todas as espécies com carinho, amor e compaixão. As crueldades que os animais sofrem pelas mãos dos homens estão além de nossa compreensão. Por favor, ajudem a parar com esta loucura." Richard Gere

A arte de bem viver é: Ser vegetariano!

Por uma globalização mais humana – Milton Santos

Posted in Ação social, geografia with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 28/08/2009 by Renata Junqueira

 

Geógrafo que revolucionou a Geografia moderna no Brasil, seus conceitos e temas.

Geógrafo que revolucionou a Geografia moderna no Brasil, seus conceitos e temas.

A globalização tem como definição mais direta, meramente o conjunto de mudanças através das quais se diminuem os constrangimentos geográficos sobre os processos sociais, econômicos, políticos e culturais, redução esta sobre a qual os indivíduos cada vez são mais conscientes. Mas isso é uma definição obviamente teórica, pois não é isso que vemos acontecer na prática. Primeiro porque esta quebra de barreira não se estende exatamente a todos os indivíduos do globo terrestre, ela se restringe apenas aqueles que tem condições de adquirir ou estar em contato com as novas tecnologias mundiais e as informações globais. Segundo, pois esta informação globalizada, a informação em massa, é produto das empresas globalitárias e segue a férrea lógica dos tempos, pois seleciona os destinatários, recorta a natureza da informação e controla sua difusão, produzindo como resultado apenas um “novo encantamento”, que pode ser inclusive alterado com a sofisticação que as novas tecnologias viabilizam, em escala incessante de multiplicação.

Nesse mundo globalizado a competição torna-se mais do que apenas necessário e saudável, a competição torna-se frustrante e antiética. E ao contrário do que se esperava cresce o desemprego, a pobreza, a fome e a violência. A globalização trouxe mais do que facilidades cotidianas, tecnologia e informação globalizadas, ela trouxe principalmente a pobreza globalizada, uma pobreza que não é mais local, nem mesmo nacional, ela é estrutural e o pior uma pobreza vista como inevitável e incurável.

Milton Santos observa a globalização sob três óticas: “o primeiro seria o mundo tal como nos fazem vê-lo: a globalização como fábula; o segundo seria o mundo tal como ele é: a globalização como perversidade; e o terceiro, o mundo tal como ele pode ser: uma outra globalização”. A fábula é propagada por Estados e empresas, que colocam a globalização como fato inevitável. A imposição desse “pensamento único” naturaliza o caráter perverso do fenômeno, e constitui o que Milton chamava “violência da informação”. A perversidade da globalização se revela na medida em que seus benefícios não atingem sequer um quarto da população mundial, ao custo de disseminar a pobreza de continentes inteiros. Vista como possibilidade para o futuro, ela passaria a empregar os novos progressos técnicos de forma mais solidária, por exemplo produzir mais alimentos para a população, aplicar à medicina reduzindo assim as doenças e a mortalidade, de modo a derrubar o globalitarismo — termo cunhado por Milton que agrega ao conceito de globalização a noção de totalitarismo.

Nosso excelentíssimo geógrafo Milton Santos, nos faz pensar: nos dias de hoje essa facilidade de acesso e de disseminação da informação pode ser uma grande veículo para um mundo mais solidário. Só o que precisamos é que nossa consciência desperte o que ainda há de solidário em cada um de nós. É sim possível lutar por uma globalização menos perversa, “ampliando um intercâmbio pacífico entre os povos e eliminando a belicosidade do processo competitivo, que todos os dias reduz a mão-de-obra, e amenizando a pobreza. É possível pensar na realização de um mundo de bem-estar, onde os homens serão mais felizes.”- Milton Santos

 

Referências:

Livro: Por uma outra globalização – do pensamento único à consciência universal, Milton Santos.

Documentário: Encontro com Milton Santos ou O Mundo Global Visto do Lado de Cá, Sílvio Tendler.