Arquivo para Yôga Pré-Clássico

DeRose e a filosofia preconizada!

Posted in Cultura, Método DeRose, Profissão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 20/10/2009 by Renata Junqueira

 

Método DeRose

Profissão, cultura, life style coaching, filosofia de vida…

Como instrutora do Método DeRose trabalho 24h por dia, afinal, este método abarca uma cultura, uma filosofia de vida cultivada no dia a dia. Mas, para mim estar a todo momento trabalhando é  estar sempre me aprimorando, melhorando minhas relações humanas, tornando-me uma pessoa mais refinada, cultivando boas amizades, lendo bons livros, viajando bastante.

Por assim ser, os educadores do Método DeRose transmitem seus ensinamentos muito além das aulas práticas em sala de aula, nós ensinamos a Nossa Cultura através do exemplo, das atitudes, da convivência diária.

 

O que é o Método DeRose afinal? É ou não é Yôga?

Não. O Método DeRose não é Yôga ele contém Yôga mas extrapola os limites desta prática. O Método DeRose é uma tecedura entre conceitos e técnicas, das quais as técnicas (e unicamente as técnicas) são provenientes do Yôga Antigo, Pré-Clássico. Dizer que este Método é Yôga seria como dizer que um carro é constituído apenas pelo seu motor, engrenagem, ventoinha e suas demais partes mecânicas e esquecer-se de sua estrutura fundamental. Sem a lataria do carro não é possível defini-lo como tal, seriam apenas peças mecânicas. No caso do nosso Método, só com as técnicas práticas do Yôga sem a estrutura essencial dos conceitos não é possível definir como Método DeRose. Pois nosso Método ensina uma cultura de vida, um life style coaching que só é possível vivenciar quando a prática das técnicas se unem com a aplicação dos conceitos.  

 

O que são as técnicas e os conceitos que formam este Método?

Na prática as técnicas utilizadas são a reeducação respiratória, a administração do stress, limpeza orgânica que melhora o tônus muscular e a flexibilidade, procedimentos para o aprimoramento da descontração emocional e da concentração mental.

Quanto aos conceitos, a nossa proposta é a reeducação dos praticantes para tornarem-se pessoas melhores, mais polidas, mais viajadas, mais refinadas, mais civilizadas, mais cultas, que aprimorem inclusive sua linguagem e boas maneiras. Sugere uma revolução comportamental, através de uma filosofia muito antiga, propondo uma forma mais sensível e amorosa de relacionamento com a família, com o parceiro afetivo, com os amigos, com os subordinados e até mesmo com os desconhecidos.

 

Então foi o DeRose que inventou este novo Método?

Não. Tanto as técnicas quanto os conceitos utilizados pelo Método são baseados numa cultura muito antiga, a cultura da civilização do Vale do Hindu. DeRose apenas resgatou essas técnicas e esses conceitos quase perdidos no tempo e tratou de organizá-los sistematizando o Método. O conteúdo não é novidade alguma, a proposta é que é nova.

DeRose no início de sua carreira de magistério não atribuía nome algum ao que ensinava. Ao longo do tempo chamou a sistematização de SwáSthya Yôga, porém os alunos, instrutores e mesmo não praticantes percebendo a grande diferença do SwáSthya para as demais linhas de Yôga começaram a chamar o SwáSthya Yôga de Método DeRose. Hoje, após 50 anos de ensino estamos adotando esta nomenclatura.

 

Quem é DeRose?

Para mim DeRose é meu Mestre, para muitos um educador, para outros escritor, Comendador, Doutor Honoris Causa, Conselheiro etc. DDeRoseurante quase meio século de magistério, DeRose acumulou diversos títulos e foi reconhecido pelo seu trabalho sério por diversas entidades importantes no mundo inteiro.

Formou mais de 6.000 instrutores do Método DeRose, foi o introdutor do Yôga nas Universidades Federais, Estaduais e Católicas de praticamente todo o Brasil e também em Universidades da Europa. Hoje DeRose se dedica quase exclusivamente a sua carreira como escritor e ministrante de cursos. É especialista em filosofia oriental e escreve sobre vários temas: comportamento, ficção, boas maneiras, contos, gastronomia, biografia, filosofia, história etc. Conta com mais de 20 livros publicados em vários idiomas e mais de um milhão de exemplares vendidos.

 

Saiba mais sobre DeRose:

http://www.uni-yoga.org/derose.php

http://www.yoga-go.com.br/derose.htm

http://yogaaltodaxv.org.br/blog/derose/

http://www.casadoyoga.com.br/metodo-derose-de-rose.html

http://www.universoyoga.org.br/derose.php

http://www.yogajardimanaliafranco.com.br/derose

http://yogadoitaim.com.br/swasthya-yoga/derose/

Mentalize e realize!

Posted in Autoconhecimento, Método DeRose, Opinião e informação with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 18/08/2009 by Renata Junqueira

Desenvolva o poder da sua mente!

Imagine como seria bom se pudéssemos transformar em realidade tudo o que desejamos? Conseguiu mentalizar isto? Então é possível.

A força da mentalização, mentalize e realize!

Desde o nascimento do primeiro ser humano uma poderosa e avançadíssima técnica tem sido utilizada: a técnica da mentalização. A mentalização nada mais é do que a “ação mental”, a capacidade que só o ser humano tem de criar projeções mentais, moldando ações futuras. Por exemplo, quando queremos abastecer o carro, imaginamos um posto na rua, ou, quando queremos falar com alguém, imaginamos esta pessoa ligando, ou até mesmo quando queremos comprar uma casa e sempre que passamos em frente a ela nos visualizamos morando lá. Essas imagens mentais são em sua maioria inconscientes, para tornar realmente eficaz nossa capacidade de transformar desejo em realidade é necessário que essas visualizações sejam conscientes e constantes.

Antes de realizar qualquer coisa criamos em nossa mente um arquétipo, um molde, uma forma daquilo que desejamos. Somente então é possível transformar qualquer coisa em realidade. Mas, entre a mentalização e a transformação dela em realidade há muito trabalho a fazer. É preciso treinar nossa capacidade mental de gerar imagens sem dispersão, focando estritamente naquilo que desejamos. Um arquiteto faz um desenho mental nos mínimos detalhes de como ele deseja o imóvel, a partir disto passa para o papel e transforma o projeto em realidade.

Este invcrível poder da mente  é algo intrínseco do ser humano totalmente natural e biológico porém a ciência ainda não consegue explicar de forma satisfatória seu funcionamento, por mais que já tenha tentado.  Utilizar a mentalização a nosso favor é algo extremamente simples, porém, que demanda muita dedicação e disciplina. No mundo real uma casa se constrói tijolo por tijolo, e precisa do trabalho continuo, colocando cimento, argamassa e tudo o mais até que ela fique pronta. Na mentalização não é diferente, precisamos criar imagens em nossa mente, tornando-as cada vez mais nítidas, reforçando-as todos os dias, com mais detalhes, mais cores, mais intensidade e foco. Não adianta hoje mentalizar  que você arranja um emprego, amanhã que você compra uma casa e depois de amanhã que você está emagrecendo. Escolha um só objetivo, visualize-o com riqueza de detalhes e mantenha esta mesma visualização por muito tempo, até ela tornar-se realidade. Simples assim!

Na prática do Yôga Pré-Clássico, SwáSthya Yôga, a mentalização é algo essencial e treinamos sua execução de diversas maneiras. Dentre as oito partes da prática (ashtánga sádhana), nas oito é possível utilizar mentalizações. Os yôgins possuem uma capacidade de transformar suas mentalizações em realizações exponencialmente maior do que o normal. Isso pois o yôgin, que incorporou esta filosofia em sua vida, possui seu treinamento diário, não somente de mentalização mas também de concentração e meditação. Quanto mais treinarmos nossa mente, mais forte e poderosa ela se tornará, e, proporcionalmente será maior a capacidade dela transformar imagem mental em realidade.

Faça da mentalização um hábito, algo rotineiro; ao andar, comer, estudar, trabalhar, namorar etc. Treine sua mente assim que acordar fazendo uma pré-programação mental do seu dia; mentalize tudo o que você tem que realizar, e algo que você queira que aconteça. Mas faça isso todos os dias, saturando a mente. É claro que junto com o treino de mentalização você precisa treinar o de ação, ou seja, não espere que tudo caia no seu colo, levante-se e faça alguma coisa. Ao mentalizar qualquer coisa você produz ondas características, e o universo começa a conspirar a seu favor. Mas você pode facilitar a realização de suas aspirações, sincronizando suas mentalizações com ações efetivas. Com o tempo de prática, você vai perceber o quão forte é está simples técnica. E vai perceber também que você torna-se uma pessoa mais realizada e feliz, afinal tudo o que você mentaliza se realiza.

Mas, cuidado com o que você mentaliza daqui para frente pois tem grande chance de se realizar!

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Quer saber mais sobre as técnicas milenares do SwáSthya Yôga? Assista gratuitamente as Web Classes ministradas pelo Mestre DeRose.

http://www.uni-yoga.org/cultura_entretenimento.php

Apnéia e Yôga – Origem, deturpação, transformação e enfim?

Posted in Cultura, Método DeRose with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 09/08/2009 by Renata Junqueira

Assim como o Yôga, o mergulho livre ou mergulho em apnéia teve sua proposta original completamente deturpada com o passar dos anos.

Umas das primeiras referências deste tipo de mergulho estão relacionadas a atividades para a sobrevivência do homem. Foram encontrados pinturas e desenhos de mergulho no Japão, que se imagina ser mais ou menos do ano de 4.600 a.C. Essas pinturas seriam das amas japonesas, mergulhadores e mergulhadoras que se dedicavam a colher mariscos, algas e pérolas. Outras citações antigas da apnéia incluem a pesca para alimentação e objetos valiosos para o comércio como conchas e corais.

Tratando-se do Yôga, há estudos arqueológicos que resgatam comprovações de sua existência há mais de 5.000 mil anos, ao noroeste da Índia. No início o Yôga era algo espontâneo, que vinha de dentro e se expressava através de técnicas belíssimas e dinâmicas. Era simplesmente uma filosofia de vida prática de raízes naturalista e desrepressora. Era praticada por jovens saudáveis que se motivavam em segui-la sem um motivo especifico.

 

Mas as mudanças de conceito tanto em relação a apnéia quanto ao Yôga começaram a se deturpar e a adaptar-se de acordo com a época e o poder político vigente. 4.000 anos após o surgimento da apnéia como meio de subsistência, esta prática passa a ser usada na Grécia para explorações militares e estratégias bélicas. Segundo o livro de Tulcídides, “História da Guerra do Peloponeso”, mergulhadores atenienses desenvolveram um sistema de defesa contra o ataque Espartano.

Já o Yôga deixou o nobre sentido de filosofia de vida que estimula o autoconhecimento para ser utilizado como uma prática mística e até mesmo terapêutica para terceira idade.

 

E as transformações não pararam por ai. Nos dias de hoje a apnéia é relacionada a um esporte radical, onde os mergulhadores treinam para chegar cada vez mais fundo. Os apneístas utilizam diversas técnicas e recursos modernos para aprimorar-se em suas performances.

Yôga do Itaim, ásana em frente ao rio

Vrikshásana - técnica corporal do Yôga Antigo.

Quanto ao Yôga, as deturpações chegaram a desconectá-lo completamente de sua origem, desde as técnicas, a forma de utilizá-las até o escopo. Tornou-se algo utilitário, consumista, maçante. É possível encontrar pessoas o utilizando o como ginástica, massagem, técnica para curar doença etc.

 

Por pouco estas duas práticas ancestrais não se perderam no tempo e no espaço. A apnéia ainda é utilizada por mergulhadores como uma forma de caça menos depredadora. E as amas japonesas continuam com sua forma tradicional de colher alimentos e materiais preciosos do fundo do mar.

O Yôga, graças aqueles que se dedicaram a perpetuação do Yôga Antigo, Pré-Clássico sem qualquer deturpação ou modernização, ainda existe nos dias de hoje com o nome de SwáSthya Yôga. Foi por pouco, muito pouco mesmo que a mais rica, poética e artística tradição cultura da Índia não se extinguiu.

 

Curiosidade: Muitos mergulhadores profissionais de apnéia praticam Yôga ou utilizam algumas de suas técnicas para aprimorarem-se no esporte. Focam-se principalmente nas técnicas que aumentam a capacidade pulmonar e que ampliam a consciência corporal, emocional e mental.

 

Referências: 

http://www.brasilescola.com/educacaofisica/apneia-mergulho.htm

http://www.mergulholivre.com.br/index.php?c=126&s=215&lang=16

Anna Lia A. Almeida Prado, História da Guerra do Peloponeso – São Paulo, Martins Fontes, 1999

Mestre DeRose, Tratado de Yôga – São Paulo, Nobel, 2008